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     03/05/2024            
 
 
    

Para obter boa qualidade na produção de silagem de milho, existem cuidados específicos que exigem a atenção dos produtores rurais, como um plantio de qualidade, a boa condução da lavoura e cuidados com a escolha dos híbridos que variam de acordo com as épocas e regiões de plantio. As práticas agronômicas que interferem na produção de silagem de milho foram alguns dos temas abordados na palestra online da Pioneer, que aconteceu no dia 19 de julho. Segundo Robson Fernando de Paula, engenheiro agrônomo e coordenador técnico regional da Pioneer, todas as práticas de manejo, desde o planejamento até o estabelecimento e condução de uma lavoura de milho, são extremamente importantes para a obtenção de plantas e espigas uniformes no momento de corte da silagem.

— Independente da região, as práticas de manejo, como qualidade de plantio e condução da lavoura, interferem diretamente no padrão de plantas que será estabelecido. Para a lavoura de milho ter boa produtividade, ela precisa ter um número adequado de plantas, de acordo com a exigência do híbrido. Isso porque cada híbrido tem sua população mínima e máxima exigida para que ele possa atingir seu potencial de produção — conta o engenheiro.

Quando o assunto é o bom padrão de espigas, principalmente para silagem, Robson diz que 65% da energia dessa silagem é proveniente dos grãos. Portanto, uma boa lavoura precisa ter um bom padrão de plantas somado a um bom padrão de espigas. A época de plantio também é bastante importante no que diz respeito à recomendação de híbrido.
 
— No Brasil, seja para a produção de silagem ou para a produção de grão, a época de plantio do milho começa, dependendo da região, no final de julho e se estende até janeiro ou fevereiro. Na região sul, por exemplo, deve-se tomar cuidado nos primeiros dias de plantio, quando o solo ainda possui temperatura baixa. Plantios mais tardios, seja na Região Sul ou em outras regiões, além do plantio de safrinha, normalmente não usam os mesmos híbridos. Portanto, quando se pensa em escolher um híbrido para silagem, deve-se sempre verificar se ele tem boas características agronômicas, se é adequado á região onde será cultivado e se é adaptado á época de plantio — afirma ele.

Para Robson, o manejo de fertilidade do solo nas áreas de silagem sempre deve atentar para duas situações. A primeira situação é que toda massa produzida é levada da lavoura para o silo. Então, não existe uma reciclagem de nutrientes vinda de restos culturais das plantas, como ocorre em lavouras de produção de grãos, como diz ele. No caso de fertilidade do solo e produção de nutrientes em áreas de silagem, isso ocorre de forma bastante efetiva com o uso de estercos. Isso porque o esterco é bastante rico em nutrientes. Então, os nutrientes são devolvidos para o solo nessa forma.

— O solo da área a ser produzida com silagem deve ser sempre monitorado com análises de solo e trabalhado com adubação equilibrada para que se obtenha o máximo de rendimento. Isso porque as áreas de silagem costumam ser menores, de pequenos e médios produtores. Então, quanto melhor manejado esse solo, melhor ele vai refletir em quantidade de alimento produzido com alta qualidade — explica ele.

Já o controle de pragas, de acordo com o engenheiro, deve ser feito inicialmente com o tratamento de sementes com inseticida para proteger as plantas contra pragas iniciais. À medida que essa planta vai se desenvolvendo, outras pragas podem surgir. Segundo ele, hoje, já se utilizam híbridos com tecnologia para controle de pragas. Porém, existem outras pragas que não são controladas por essas tecnologias. Portanto, deve-se ter atenção, pois sempre existem tratamentos adequados para as pragas que ocorrem em cada região.

Para mais informações, basta entrar em contato com a Pioneer através do número (51) 3719-7700.


 

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